Membros da Academia Mato-grossense de Letras prestigiam lançamento de livro de estudante cuiabano
Candidato ao Senado, Carlos Fávaro (PSD) anunciou nesta quinta-feira (12), que terá como primeira suplente na sua chapa a empresária Margareth Buzetti (PP), que é do mesmo partido do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
“Já está tudo encaminhado e será oficializado hoje. Vão participar da convenção todos os vereadores do PP, o deputado estadual Paulo Araújo e o presidente regional, deputado federal Neri Geller. O Blairo não irá, porque não está em Cuiabá”, disse Buzetti.
Ela é líder no ramo de recapagem de pneus de caminhões e máquinas pesadas e também presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic) e da Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR).
“Estou muito feliz. O PP já confirmou que estará com a gente. Estou motivado com a entrada da Margareth Buzetti na primeira suplência. A segunda suplência ainda estamos em negociações e não dá ainda para citar nomes e nem partidos”, disse Fávaro ao site.
A convenção partidária do PSD será nesta quinta-feira, no Hotel Paiaguás em Cuiabá, a partir das 19h. Em recente entrevista ao portal, Buzetti já deu o tom da campanha e atacou diretamente o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que também concorre ao Senado. Para ela, pessoas com mandato eletivo que se candidatam para novos cargos desrespeitam o eleitor.
“Eu acho errado quem tem mandato participar de eleição. Acho que quem está eleito, foi escolhido para exercer aquele mandato. É um desrespeito ao eleitor, mas todos têm legitimidade. A pessoa tem um ano apenas que assumiu. Quer dizer, Mato Grosso vai ficar três anos sem vice-governador? Tem o Medeiros e tantos outros que têm mandato e querem ser (candidatos). Eu acho errado”, disparou.
Vale lembrar que Fávaro é tido nos bastidores como o favorito pelo Palácio Paiaguás. O Governo do Estado entrou com duas ações na Justiça que, segundo avaliações políticas, favoreceriam Fávaro no pleito.
A primeira pedia a posse imediata dele à vaga no Senado, já que foi o terceiro colocado na disputa em 2018. No entendimento do Governo, após a cassação da Selma Arruda (Podemos), o Estado não deveria ficar sem representante. O pedido já foi acatado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Fávaro assume assim que Selma for efetivamente afastada do cargo.
Na segunda ação, o Governo pediu a suspensão do pleito devido ao alto custo aos cofres públicos e alegando ainda a periculosidade de expor eleitores a locais de votação, por conta da pandemia do Coronavírus, o Covid-19.
O pedido foi negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a eleição suplementar está mantida para o dia 26 de abril.