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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho, afirmou, em entrevista nessa segunda-feira (30), que também defende abertura de parte do comércio, a fim de garantir empregos e evitar um colapso total da economia.
Seguindo o governador Mauro Mendes, que liberou 42 atividades comerciais em todo o Estado, por meio do decreto 425/2020, sugeriu equilíbrio na defesa entre saúde e economia, desde que sejam obedecidas as restrições.
Diferente do governador, defendeu o fechamento dos shoppings centers. “Acho que deve haver, sim, uma abertura menor, para alguns funcionários. É claro que shopping e escola, não dá para funcionar. Ônibus também acredito que não dá, ninguém nega. O que não podemos fazer é um trancamento total. 100% parado não dá”, disse.
Segundo ele, paralisar totalmente o comércio é um erro, pois ainda não é possível saber quanto tempo durará a quarentena e a necessidade de isolamento social.
“Não dá, porque ninguém sabe o prazo disso. Não sabemos quanto tempo vai levar isso, se são 60, 90 dias. Qual vai ser o período crítico. Não aguentamos ficar até outubro parado, por exemplo, mas conseguimos fazer um isolamento nos lugares de aglomeração das pessoas mais vulneráveis”, defendeu.
O decreto do governador vale para todo o Estado. No entanto, em Cuiabá, perdeu a validade. O prefeito Emanuel Pinheiro conseguiu liminar na Justiça mantendo todo o comércio fechado e também as restrições ao transporte público, que tem funcionado com 30% de sua frota e 50% da capacidade interna de passageiros.
Em sua decisão, tomada no domingo (29), o desembargador Orlando Perri citou que “não é preciso ler borras de café para se prever o desastre que pode acontecer em Cuiabá, se levantadas as restrições impostas pelo impetrante (a Prefeitura de Cuiabá)”.