Membros da Academia Mato-grossense de Letras prestigiam lançamento de livro de estudante cuiabano
Um relatório da “Operação Status”, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (11), demonstrou que os sete imóveis bloqueados em Mato Grosso foram avaliados em cerca de R$ 38,9 milhões. A informação consta na conclusão do inquérito que desmantelou uma organização criminosa que lavava dinheiro oriundo do tráficos de drogas.
Na lista, consta que a PF apreendeu cinco imóveis em Cuiabá e Chapada dos Guimarães (a 65 km da Capital). Somandos, eles foram avaliados em R$ 23,5 milhões.
Outras duas fazendas em Barra do Garças (a 512 km de Cuiabá), que juntas valem aproximadamente R$ 15,4 milhões, também foram bloqueadas. Os imóveis eram utilizados para lavagem de valores milionários do tráfico de drogas.
Porém, as restrições no Estado podem ser ainda maior. Isso porque, numa pousada no Manso, foram apreendidos lanchas, jet skis, quadriciclos, entre outros bens. Veículos de luxo também seriam bloqueados com o alvos no Estado.
Na capital, o alvo investigado foi o empresário Tairone Conde e sua mulher, que foram apontados como proprietários da concessionária de carros de luxo “Classe A” e da “Pousada Paraíso” no Lago do Manso. Tairone foi preso.
Ainda segundo a PF, a quadrilha possuía mais de R$ 230 milhões bens. No Brasil, foram apreendidos 42 imóveis, 75 veículos, embarcações e aviões cujos valores somados atingem R$ 80 milhões.
Já no Paraguai, a ação foi feita em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas e apreendeu 10 imóveis, no valor aproximado de R$ 150 milhões.
OPERAÇÃO STATUS
A operação foi batizada de “Status”, cujo nome é em alusão à ostentação de alto padrão de vida mantida pelos líderes da organização criminosa, com participações em eventos de arrancadas com veículos esportivos de alto luxo, contratação de artistas famosos para eventos pessoais e residências de luxo.
O esquema criminoso tinha como ponto principal a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de cocaína, por meio de empresas de “laranjas” e empresas de fachada, dentre as quais havia construtoras, administradoras de imóveis, lojas de veículos de luxo. A estrutura, especializada na lavagem de grandes volumes de valores ilícitos, também contava com uma rede de doleiros sediados no país vizinho, com operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro.