Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UB) respondeu nesta última quinta-feira(19), à jornalistas, declarações feitas pela colega de parlamento, Janaina Riva (MDB), que criticou a longa permanência dos parlamentares – Botelho e Max Russi (PSB) – no comando da Mesa Diretora da Casa de Leis.
Esta semana, Janaina afirmou sobre a necessidade de abrir a disputa para outros colegas de Casa de Leis, nas eleições para a Mesa Diretora e que, caso reeleita, ela pretende acabar com o que classificou de uma ‘espécie de coronelismo no Legislativo’. Ao frisar que a Assembleia não poderia ter um só dono, se referindo ao fato de que Botelho já teria assumido a presidência do Legislativo estadual por três vezes e que Russi ocupa o cargo de primeiro secretário já por duas vezes.
Esta história de se perpetuar no poder era lá atras no tempo do meu pai, já acabou. Assim, precisa terminar este modo de comando na Assembleia. É preciso dar vez a outros deputados.
Mesmo não discordando da deputada emedebista, Botelho, contudo, ressaltou que quem transformou a eleição da presidência para reeleição foi o próprio pai dela, o ex-deputado José Riva(sem partido).
“Ela está correta, isso deveria ter acabado lá atrás, inclusive, quem criou isso dentro da Assembleia foi o próprio pai dela. Agora é muito fácil falar, já usufruiu de tudo. Eu também sou contra perpetuar lá. Como ela, também sou contra e acho que ela está certa neste aspecto”, disse Botelho em entrevista ao Estúdio ao Vivo, da TV Cidade Verde.
Botelho ainda lembrou que a deputada Janaina Riva não foi, na época, defensora da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que proibia a reeleição para o mesmo cargo na Mesa Diretora.
“Essa PEC não é dela, inclusive ela não era favorável no início. Essa PEC é de autoria do deputado Wilson Santos e quem montou foi o deputado Eduardo botelho. Acho que realmente tem que acabar, eu não sou favorável a ficar eternamente lá como presidente. O poder tem que ser dinâmico, outras pessoas tem que participar”, afirmou.
Ainda que em entrevista realizada na Rádio Metrópole, esta semana, a deputada emedebista – ao citar esta perpetuação no poder -, lembrou que isto era do tempo de seu pai, e que deveria ter um fim, pois esta maneira de conduzir a Casa de Leis ficou lá atrás, com o pai, o ex-parlamentar, José Geraldo Riva.
“Esta história de se perpetuar no poder era lá atras no tempo do meu pai, já acabou. Assim, precisa terminar este modo de comando na Assembleia. É preciso dar vez a outros deputados”.