Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Em um dia internacional dedicado à mulher que, nada mais nada menos, uma delas é a sua mãe, eu trago um convite à reflexão. Ela que te gerou, sentiu seus chutes na barriga, te carregou por nove meses. Te pariu, amamentou, amou, educou e te ensinou que o mundo é machista e como deve se comportar nele sendo homem ou mulher.
Os filhos nascem do corpo da mulher, amamentam de suas mamas, o pai desfruta do corpo da mulher e por isso vejo que este corpo é o templo sagrado da família. O Osho diz que o sexo é a busca do retorno ao útero, voltar a barriga da mãe que foi o lugar mais seguro, confortável que vivemos.
Como e porque um homem pode levantar a mão para a sua mulher, bater ou até matar? Existe nele uma grande frustração na relação de amor mãe e filho. Uma criatura que não admite ser contrariado, achando que amor é posse. Só podemos possuir objetos, não ser humano, que nasceu para viver livre. Um filho amado será um marido amoroso.
Imagino nos nossos primórdios, onde o poder estava na força bruta, o líder seria o mais forte. A mulher mais que era mais fraca, passou a ser comandada, depois veio a moral social e a religião, em que a filha solteira desonrava a família ao engravidar, assim que era colocada na rua, expulsa de casa, e veio aí o termo “desgosto de filha “.
Com o surgimento do anticoncepcional, os gêneros passaram a se igualar na liberdade sexual, concomitantemente veio uma humanidade onde não se manda mais pela força do corpo, mas sim do intelecto.
Hoje as mulheres frequentam em maior número as faculdades e consequentemente começaram a ganhar mais que os homens, por ocuparem cargos melhores que o sexo oposto. Infelizmente, ainda não ganham mais ou igual quando ocupam o mesmo cargo. Porém, como pontuei, as mulheres alcançam a graduação em maior número que os homens, esses por sua vez, continuam com trabalhos braçais. Muitas delas como arrimo de família, substituindo a função do pai, quando separados ou com produção independente.
A mulher no trabalho possui uma diferença mundial mesmo nos países de primeiro mundo, lembrando das reivindicações das jogadoras de futebol por patrocínios pelo menos com 10% do valor do Neymar ou Cristiano Ronaldo. No meu lado músico tenho uma profunda admiração pelas mulheres percussionistas, tocando tamburim, surdo, lugar que sempre foi masculino, mas elas ganharam este posto. Não me surpreenderei no caso da mulher rodar o pandeiro para um macho dançar.
Tenho descendência libanesa o sobrenome da minha mãe é Macruz. Na cultura milenar do oriente médio tirando os países extremistas, o marido e a mulher têm papéis bem definidos, onde cada um tem suas obrigações e direitos. A mulher é muito respeitada em seu território. É difícil de discutir estes conceitos, mas vejo que sempre haverá pessoas felizes e infelizes tanto no machismo como no feminismo. Conheço muitos homens feministas e mulheres machistas. Que criticam sua própria “classe “das atitudes de outras , são ditas como as “falsianes” (risos). Vantagens e desvantagens.
Considero uma coisa pétrea, fundamental que é a liberdade. Liberdade de ir e vir, de ser o que quiser. As mulheres assim como os pássaros são mais lindos livres, voando, ganhando o céu, ganha poder e beleza. Uma mulher dona de si, independente mesma dona do lar, casada e mãe de família, tem todo direito da liberdade e respeito. Será que isso causa insegurança nos homens? Já vi muitos maridos que colocaram empecilho para suas esposas não estudarem e crescerem. Isso é medo, é manipulação. Amigos homens, é bom ir acostumando com mulheres ganhando mais que a gente.
Mesmo vibrando com a liberdade das mulheres, dividir uma conta em um restaurante me deixa desconcertado. Ao mesmo tempo dou uma mesada maior para meu filho do que para a filha imaginando que ele pagará para a sua namorada. Que puxará a cadeira para ela sentar e a conduzirá na dança se for a uma festa. Observando de fora, acho tudo normal. Aprendi assim. Acho que a mulher mesmo poderosa gosta de se sentir protegida pelos braços do homem, é romântico ver a mulher vestindo o paletó cedido pelo seu companheiro como agasalho. Isso não é machismo, mas sim cavalheirismo.