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O dia começou agitado na Câmara de Vereadores de Cuiabá. Hoje ocorre a sessão extraordinária em que será votada, pelo plenário, a cassação de mandato do vereador Abílio Jr. Ele é processado por quebra de decoro parlamentar, abuso de prerrogativa e calúnia.
A Comissão de Ética decidiu, por unanimidade, pela cassação do vereador. Já a Comissão de Constituição e Justiça derrubou o relatório e votou por manter o mandato. A decisão, agora, cabe ao plenário.
Nesta quinta-feira (5), nas redes sociais, Abílio falava em tom de despedida e admitiu que hoje pode ser seu último dia na Câmara de Vereadores. “Amanhã pode ser meu último dia. Se for cassado fico 8 anos sem pode ser candidato a nada. Votação da cassação é amanhã, sexta feira as 8 horas. Se isso acontecer, sigo em paz. ‘Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé’, escreveu.
Câmara de Cuiabá
Abílio convoca a população, há dias, para protestar na Câmara durante as sessões em que o processo entra em pauta. Ele acompanha a sessão enrolado em uma bandeira de Cuiabá.
A Câmara está lotada. A Polícia Militar está contendo as pessoas e fechou as portas da Casa de Leis. As entradas para as galerias também estão bloqueadas.
09h30 – A Câmara de vereadores de Cuiabá vota, neste momento, que rito será adotado para a decisão: se o previsto no decreto 201/67, do Regimento Interno, ou um outro rito proposto pela Mesa, composto de cinco passos. O presidente Misael Galvão propôs um rito diferente do que prevê a Lei Orgânica e o Código de Ética, o que causou novo alvoroço entre os vereadores da oposição que, com dedos em riste, esbravejam contra o presidente da Câmara.
8h40 – Logo cedo, polêmicas tiveram início antes mesmo da sessão. O advogado de Abílio, Carlos Rafael, afirmou ter sido barrado na entrada da Câmara e denunciou que o mesmo acontecia com outras pessoas que vinham acompanhar a sessão plenária. Ameaçou chamar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e entrou.
O vereador Diego Fuimarães, que faz parte da oposição ao lado de Abílio, afirmou que as galerias da Casa estão lotadas de servidores da Prefeitura de Cuiabá e da Câmara, ou seja, contra Abílio.