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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, que atualmente tem liderado as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de Cuiabá, tem fortalecido seu apoio entre vereadores da capital mato-grossense.
No último sábado (21), Botelho participou de um almoço na residência do vereador Lilo Pinheiro (PDT), ao qual se juntaram mais dez parlamentares, tanto da base quanto da oposição do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Os rumores indicam que o vice em uma eventual chapa encabeçada por Botelho poderia surgir desse grupo que já está se articulando para as eleições municipais de 2024. Entre as possibilidades, destaca-se a vereadora Maysa Leão (Republicanos), que teria sido convidada pelo próprio Botelho. A parlamentar não esteve presente no almoço nem participou das fotos tiradas durante o evento, mas teria se juntado à conversa por meio de uma video chamada.
Os vereadores que participaram desse encontro estratégico incluíram Rogério Varanda (MDB), Kássio Coelho (Patriotas), Pastor Jefferson (PSD), Marcus Brito Junior (PV), Sargento Joelson (PSB), Adevair Cabral (PTB), Wilson Kero Kero (Podemos), Demilson Nogueira (PP), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Luiz Fernando (Republicanos).
Para a suposta formação de chapa, o deputado teria que deixar o União Brasil, que tem como base o governador do estado, Mauro Mendes, que é inimigo político de Emanuel Pinheiro. Uma das possibilidades que tem sido tornado cada vez mais plausível é a de se filiar ao Partido Social Democrático (PSD), do ministro Carlos Fávaro, que também é rival de Mendes.
O chefe do Legislativo já avalia deixar o partido do governador diante da falta de espaço para desenvolver sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá. Ao comentar sobre as movimentações, o parlamentar disse que tem sido exaustivamente procurado pelas lideranças do PSD, mas que aguarda uma conversa com Mendes antes da tomada da decisão.
Botelho e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, travam uma disputa interna dentro do União Brasil para se lançarem à disputa municipal com o apoio do governador Mauro Mendes. Embora o chefe do Paiaguás já tenha deixado claro sua preferência por Garcia, Botelho defende que seja definido critérios para escolha do candidato e não por “mero favoritismo”.
Botelho deixou claro que, caso migre ao PSD, abraçará os projetos políticos da sigla, o que inclui a possível candidatura do ministro Carlos Fávaro, que poderá disputar o governo estadual pela chapa de oposição ao grupo de Mendes, nas eleições de 2026.