Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
O deputado estadual Dr. João (MDB) disse que a Assembleia Legislativa (ALMT) irá desenvolver um estudo em conjunto com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) para propor uma solução à extinção do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) sobre as operações do óleo diesel, conhecido como “Fethab Diesel”. De acordo com o deputado, eleito primeiro-secretário da AL, 50 cidades serão impactadas e correm o risco de entrar em crise econômica. O pleito do Legislativo é construir o diálogo com o governo para garantir recursos de arrecadação às prefeituras no mesmo nível que o Fethab Diesel.
Além de Dr. João, Janaina Riva (MDB) e Carlos Avallone (PSDB) participam das discussões. Os deputados aguardam reunião com Max Russi (PSB), atual primeiro-secretário e próximo presidente da AL, para encaminhar uma proposta ao governador Mauro Mendes (União Brasil).
“Estamos discutindo, a gente vem conversando, eu e a deputada Janaina, o Avallone e o Max. Estamos sugerindo fazer um estudo para esses municípios não terem a perda que podem ter. Eles já são pobres e sem esse Fethab, aí a coisa vai complicar demais”, falou Dr. João.
Segundo o deputado, a extinção do Fethab Diesel a partir de dezembro deste ano chegou à Casa há cerca de dois meses. O presidente licenciado, Eduardo Botelho (União Brasil), alertou o Colégio de Líderes para que começassem a refletir sobre a pauta. Dr. João cobrou celeridade dos colegas de plenário.
“Não tem um estudo pronto ainda. Há dois meses, quando surgiu esse assunto que era até o final de dezembro, o deputado Botelho falou que nós teríamos que arrumar uma maneira, mas acredito que não pode demorar até o final do ano”, disse Dr. João.
Mauro Mendes garantiu que haverá diálogo sobre a situação. No entanto, destacou, que questões em torno do orçamento são demandadas do Executivo ao Legislativo, e não o contrário. Os deputados ignoram a fala do governador e tentam participar da construção das medidas que incrementaram as receitas dos municípios afetados.
“A conversa é nossa, da AMM e do governo. Então, vai ter esse diálogo, um estudo, cada um vai dar a sua sugestão como forma de resolver esse problema”, finalizou Dr. Joaão.