Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
“Índia e África, há pelo menos um século, já eliminaram essa doença. No Brasil, em 2023, tivemos quase 20 mil casos de hanseníase e Mato Grosso lidera com a maior taxa de detecção da doença no país, com quase 4 mil casos. Faz muitos anos que eu ouço que nosso estado é campeão em hanseníase e não conseguimos sair disso”, frisou o conselheiro-presidente.
Sérgio Ricardo salientou que a origem e maior incidência da doença está entre os cidadãos pobres, que não têm acesso à saúde e saneamento básico. Situação que não deve ser admitida em um dos estados mais ricos do Planeta e que se destaca quando o assunto é produção agrícola.
“Proponho esse esforço concentrado para erradicarmos totalmente a hanseníase em Mato Grosso. Não é possível admitir que um estado com essa qualidade tenha uma doença do tempo de Cristo, que não conseguimos resolver”, declarou.
Na sequência, o presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, afirmou que a temática está inclusa no Plano Anual de Trabalho (PAT), com intuito de realizar estudos que fundamentem a recomendação de políticas públicas eficientes.
“Não temos interesse de tomar o espaço dos Poderes Legislativo e Executivo, mas não podemos nos manter inertes diante do atual cenário. Nós vamos trazer sugestões e recomendações para que façam novas políticas públicas, porque as que estão sendo praticadas não estão sendo efetivas, uma vez que os índices continuam alarmantes”, finalizou Maluf.