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Empossada em 1º de outubro do ano passado, a nova gestão do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) obteve importantes avanços para a classe. Em contato frequente com diversos órgãos e instituições, os novos conselheiros conseguiram, entre outras coisas, encerrar a paralisação das atividades de anestesiologistas que atuam, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e estavam sem receber, além de ampliar os serviços aos profissionais no interior.
Uma das primeiras missões assumidas pela nova gestão era a de colocar um fim nos atrasos dos pagamentos aos médicos que atuam nas unidades da rede estadual de Saúde de Mato Grosso. O CRM atuou na formação de um grupo de trabalho com a Controladoria Geral do Estado (CGE), com a SES e com a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), para analisar os processos. Menos de 20 dias depois, foi firmado um acordo que deu mais celeridade e segurança jurídica para que os médicos pudessem receber pelos serviços prestados.
A proteção aos médicos no ambiente de trabalho esteve em pauta, após o sequestro de um profissional dentro de um hospital em Rondonópolis foi registrado. O Conselho buscou as autoridades e cobrou mais segurança nas unidades de Saúde. Além da integridade física, a entidade buscou a SES e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para tratar da regulamentação das contratações feitas pelo Poder Público.
A população também foi fortemente defendida pelo Conselho que conseguiu, na Justiça, barrar mais de 3 mil registros profissionais de pessoas formadas em Medicina em outros países e que buscavam o registro profissional no Brasil sem a revalidação de seus diplomas. Os conselheiros também buscaram apoio junto à bancada federal de Mato Grosso para coibir a abertura de cursos de Medicina de forma indiscriminada e, em nível estadual, participaram da criação da Frente Parlamentar da Medicina.
Os médicos do interior foram contemplados com a ampliação dos serviços prestados pelas delegacias regionais de Sinop e Rondonópolis que, além disso, passará a funcionar em um novo espaço, maior e com melhor estrutura para atender os médicos da região Sul de Mato Grosso. A modernização dos sistemas foi tratada com a participação de profissionais do Conselho Federal de Medicina (CFM), que inclusive estiveram no CRM-MT para tratar do tema.
Nestes 100 primeiros dias da gestão, o Conselho também criou as câmaras técnica de cada especialidade para discutir assuntos de interesse e aproximar o CRM das sociedades médicas, além das comissões, como a de Direito Médico, que visa dar maior suporte aos médicos mato-grossenses a respeito dos aspectos legais da profissão. “Elas abordam temas fundamentais para o médico como Saúde Pública e Suplementar, invasões do Ato Médico, saúde mental, farmácia e terapêutica. Além disso, criamos as comissões do Jovem Médico e de Assuntos Políticos que vão integrar o CRM aos profissionais mais novos e aos legislativos federal, estadual e municipais”, explica o presidente do Conselho, Diogo Sampaio.
Ele classificou como extremamente positiva a atuação da entidade nas ações desenvolvidas nos primeiros 100 dias e prevê importantes avanços nos próximos meses. “Desde o início, temos trabalhado incansavelmente para superar obstáculos e garantir que a qualidade do atendimento médico não seja comprometida, o que é uma das missões do CRM. Vamos continuar a trabalhar em colaboração com as entidades médicas, com o Poder Público e com a população, visando um futuro em que a medicina prospere”.
Para o primeiro semestre de 2024, o Conselho deverá lançar e executar uma série de ações e atividades. Entre os trabalhos em andamento estão a reforma da sede do CRM, em Cuiabá, a implantação da terceira delegacia regional do estado, em Tangará da Serra e a criação de um Clube de Benefícios para os médicos.
Além disso, estão previstos cursos descentralizados, beneficiando assim os profissionais que atuam no interior, curso de Suporte avançado de vida no trauma (ATLS, em inglês) e o Fórum de Saúde Pública.