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Um dos principais rebanhos bovinos mato-grossenses é o de Vila Rica. Mesmo com a dimensão da pecuária extensiva, a pecuária leiteira no aspecto agroindustrial é incipiente, e a melhor forma de fortalecê-la é fomentar o cooperativismo, que nessa área e naquele município é representado pela Cooperativa Mista de Produtores de Leite (Coopervila), fundada em 2022 e instalada na Chácara Samambaia. Esse é o entendimento do deputado estadual Júlio Campos (União), que cumpre um mandato voltado ao municipalismo. E em nome dessa visão, Júlio Campos destinou uma emenda impositiva de 229 mil reais para a Coopervila comprar e instalar uma fábrica completa para processar ração animal e sal mineral.
Em fevereiro, Júlio Campos foi procurado em seu gabinete pelos vereadores Lédio Procópio (União) e Jailson Pires Silva (PRD). Um pedido sincronizado dos dois representantes vila-riquenses ao deputado resultou na emenda que impulsionará a Coopervila. Jailson e Lédio também trataram de outros assuntos de interesse de Vila Rica.
Lédio é pré-candidato a prefeito e falou de seus planos para Vila Rica, caso seja eleito. Júlio Campos assegurou ao correligionário que seu partido apoiará efetivamente todos os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador da legenda, e que espera um grande crescimento do União com o resultado das urnas em outubro.
VILA RICA – Município com 21 mil habitantes, no Vale do Araguaia, divisa com o Pará, sede de comarca e tendo por principal via de acesso a BR-158 – que cruza sua zona urbana, Vila Rica tem um grande potencial de crescimento.
Júlio Campos tem vínculos antigos com Vila Rica – desde 1979 quando foi empossado deputado federal pela primeira vez. O gabinete de Júlio Campos na Câmara em Brasília era frequentado por empresários que investiam ou queriam investir em Mato Grosso, e dentre eles, Rubens Rezende Peres e Alair Alves Fernandes, que eram donos de imensa gleba na região onde mais tarde Vila Rica seria fundada. Ambos o procuravam em busca de apoio, pois pretendiam colonizar terras agricultáveis e também fundarem uma vila com um projeto urbanístico avançado, por meio da Colonizadora Vila Rica. O deputado os incentivou e abriu caminho para ambos junto ao Incra, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Governo de Mato Grosso e o Banco do Brasil.
Alair cedeu uma área da fazenda Porangaba, de sua propriedade, para a criação da cidade, cujo nome reverencia Vila Rica, denominação primitiva de Ouro Preto. Rubens Rezende Peres era mineiro e com o nome Vila Rica reverenciou a lendária cidade berço da Inconfidência Mineira.
Rubens Rezende Peres foi o maior selecionador da raça Gir Leiteiro do Brasil. “Em nossas conversas ele projetava o amanhã de sua cidade, acreditava que ela seria um polo da pecuária leiteira, pelas características de suas terras, pelo perfil de seus pioneiros e sua localização central que lhe conferem ganho logístico para o transporte de média distância voltado para o mercado consumidor no Pará, Maranhão e o Norte de Goiás, que lutava para a criação de Tocantins, recorda o deputado.
Vila Rica apresentava crescimento populacional e em 13 de maio de 1986, Júlio Campos era governador e sancionou o projeto de lei que a emancipou de Santa Terezinha.
A criação do município foi possível após Júlio Campos articular um projeto de lei compartilhado pelas bancadas do PDS e do PMDB. Assim Vila Rica ganhou autonomia administrativa.
Ao destinar a emenda para a Coopervila, Júlio Campos disse que aquele ato além de atender à demanda da pecuária leiteira, era um tributo à memória do pecuarista dedicado à raça Gir Leiteiro, Rubens Rezende Peres.