Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Considerada essencial para escoamento da produção de grãos e também da extração mineral na região Noroeste de Mato Grosso, a pavimentação da BR-174 é classificada como um dos grandes vetores de desenvolvimento regional. A consolidação da rodovia é uma reivindicação antiga da região. Uma vez concluída, a estrada vai permitir reduzir em quase 800 quilômetros a produção destinada a exportação.
Durante a reunião, Jayme Campos ressaltou o trabalho já realizado para pavimentação da ligação entre Juína e Vilhena, desde a época em que foi governador do Estado, com o trabalho de federalização da rodovia, que já conta com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evetea). Ele cobrou empenho do Governo do presidente Lula para que a obra, de fato, saia do papel.
“Essa é uma obra que transcende o aspecto político. Trata-se de uma rodovia estrutural e puramente desenvolvimentista” – frisou o senador mato-grossense. A região Noroeste abrange as cidades de Juína, Castanheira, Juruena, Contriguaçu, Aripuanã, Colniza e distrito de Conselvam, e tem uma população estimada em 180 mil habitantes.
As complexidades para a pavimentação dos 170 quilômetros a serem pavimentados do lado de Mato Grosso também foram discutidas na reunião. A rodovia passa entre reservas indígenas, a dos índios Enauenê-Nawê e Cinta-Larga. Porém, o próprio diretor do DNIT acredita que não haverá maiores dificuldades de solução pelo fato de a BR ter sido implantada já há muitos anos e de ser também uso comum pelas etnias.
Jayme Campos considerou como essencial a licitação do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, o chamado EIA-Rima, em conjunto com os projetos de engenharia. Essa medida vai agilizar os trabalhos e a expectativa é de que o licenciamento se conclua ainda este ano, para, em seguida, licitar as obras.