Consultora financeira explica sobre a nova liberação de empréstimo para quem é beneficiário do BPC
Vivemos turbulências no cenário político brasileiro, fruto de uma série de nuances, em que seus maiores protagonizadores pouco se importam com os desfechos finais das mesmas; em função das benesses das leis, que acabam os favorecendo em sua maioria, principalmente os ocupantes de cargos eletivos, que são acobertados pelo famigerado foro privilegiado, em função dele, os políticos são julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não pela justiça comum.
As benesses e a certeza da morosidade permitem que nos deparemos com situações, pouco ortodoxas, vexatórias, imorais, inacreditáveis, surreais, como: dinheiro em paletó, na cueca, em malas, em sacolas e por aí vai.
Como se não bastasse tudo isso, para piorar a situação, a aliada do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), a mesma, na tentativa de favorecer seus pares, apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para permitir a reeleição do parlamentar nas presidências das Casas.
Para que uma PEC comece a tramitar, são necessárias assinaturas de 1/3 dos senadores, ou seja, 27 assinaturas.
O que causa perplexidade e insatisfação é saber que mesmo aviltante e imoral a “PEC da Morte”; através da sua proponente acabou conseguindo, assinatura de 27 senadores, que votaram pela continuidade da mesma, e o que é pior, três deles são de Mato Grosso.
É lamentável, entre os que assinaram, estão: Jaime Campos (DEM), Wellington Fagundes (PL-MT), e o senador mandato tampão, Carlos Fávaro (PSD), votaram contra o povo.
E o que é pior, esse mesmo senador tampão, é postulante ao cargo em vacância deixado pela ex-senadora Selma Arruda; o mesmo estará concorrendo ao cargo na eleição suplementar, no dia 15 de novembro.
Com a pandemia viral que se instalou no mundo, e no Brasil não foi diferente; tudo ficou voltado à questão da Saúde Pública, em função disso, parte da população mudou seu foco, esquecendo algumas questões primordiais aos destinos do nosso país, como por exemplo, essa votação esdrúxula e imoral, dando continuidade à votação dessa PEC mortal.
Quer queiramos ou não, estamos prestes a escolher o terceiro representante ao Senado Federal, é o momento de pensarmos e analisarmos com carinho os postulantes ao tão sonhado cargo em vacância.
O que vou narrar, não tem conotação de corporativismos ou companheirismo, e sim realismo; tendo em vista o que está posto, em termos de candidatos ao Senado Federal, entre os onze postulantes ao cargo, um nome vem se destacando, por sua trajetória e pela aceitação popular ao seu nome.
Eu sabia apenas uma parte da sua história de vida sofrida, porém pautada na honestidade, sinceridade e retidão de caráter, e principalmente por suas tomadas de decisões, em suas votações na condição de deputado estadual, reporto-me, a Elizeu Nascimento (DC).
Na quinta-feira (15), eu assistia a um programa televisivo de renome, no qual, os candidatos ao senado são entrevistados.
Nessa noite, foi a vez do candidato Elizeu Nascimento (DC), momento em que, o entrevistador perguntou como seria sua atuação caso fosse eleito; e como ele reagiria em relação a tudo aquilo que o cargo em questão oferece.
Sua resposta, não poderia ser diferente ele diz “passa em nossa cabeça o seguinte, você já imaginou um cara que em 1997 no dia 29 de agosto, atravessou o córrego da canta galo, entre o bairro Planalto e hoje o Altos da Serra, com três sacos de estopa nas costas, além de um fação, cortei alguns pedaços de pau e fiz ali um barraquinho de lona, dormi embaixo por algum tempo, usando para iluminar o barraco, o João bobo, uma lata com gordura você coloca um pano, que acende como se fosse um lampião, eu vivi isso em minha vida, depois consegui lona e foi melhorando montei meu barraquinho de lona, até conseguir construir uma casinha melhor…………” como é muito prolixo resumi.
O que o torna diferente dos outros candidatos, é que o mesmo, ralou muito para chegar à condição atual, o mesmo é um emergente nato, com uma história de vida, diferente dos outros candidatos, nunca recebera espólio político de ninguém, nem tão pouco herança milionária da sua família, a maior herança que recebera dos seus pais foi a de tornar-se, um homem: honesto, integro e trabalhador.
Assim como foram, seus 18 anos à frente da nossa gloriosa Polícia Militar, sem ter nada que desabonasse a sua conduta, ele é, literalmente Ficha Limpa.
Licio Antonio Malheiros é geógrafo.