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O Comitê Olímpico da Rússia informou nesta terça-feira que vai recorrer contra a decisão que cassou a medalha de ouro do país na patinação na Olimpíada de Inverno de Pequim-2022. A punição se deve ao caso de doping de Kamila Valieva, que integrava a equipe russa naquela edição dos Jogos.
O comitê ganhou o apoio do governo russo, que também se manifestou em favor de Valieva. De acordo com um porta-voz do Kremlin, o governo continua considerando as seis patinadoras russas as verdadeiras campeãs olímpicas na China.
“Ao retornarem da China, homenageamos estas atletas como campeãs olímpicas. Estamos convencidos de que elas sempre permanecerão campeãs olímpicas para nós, quaisquer que sejam as decisões tomadas a esse respeito, mesmo as injustas”, declarou Dmitry Peskov.
Na segunda-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) decidiu impor suspensão de quatro anos a Valieva por doping. A proibição é retroativa a 25 de dezembro de 2021, quando a atleta testou positivo para a substância trimetazidina, em exame de doping numa competição local.
Na prática, a decisão retira da Rússia a medalha de ouro na Olimpíada de Inverno disputada há dois anos. Com o desconto da pontuação de Valieva, a equipe russa cai do primeiro para o terceiro lugar, ficando com o bronze. O ouro será herdado pelos Estados Unidos.
Para o Kremlin, a decisão teve caráter político. “Não concordamos com essas decisões – nem com a decisão do tribunal, nem com a decisão da federação (de patinação no gelo). Não as aceitamos. Se houver oportunidades para desafiar e continuar a defender os direitos dos nossas atletas, vamos nos mobilizar até ao fim”, disse Peskov.
O Comitê Olímpico da Rússia reconhece o caso de doping, mas alega que a presença da substância proibida não foi proposital. A entidade alega que houve contaminação não intencional da amostra da atleta com remédio usado pelo avô de Valieva.
A equipe jurídica de Valieva está tentando rever a decisão da CAS antes de decidir se recorrerá ao Supremo Tribunal Suíço, disse a advogada Andrea Pinna, que liderou a defesa da patinadora nas audiências de apelação.
Fonte: Gazeta Digital